segunda-feira, 1 de junho de 2009

As folhas tocam o céu,
no infinito do universo,
o vento na cara,
um local,
um momento.
E tu paras
e ao teu redor
no silencio das vozes que não se calam,
no calor de uma noite gelada,
o sorriso fingido.
Quando ao teu redor o mundo pára num movimento que não acalma,
num amanha que parece não vir.
E o que foi ontem não será mais.
Um interior que muda,
uma frase que se esquece
aquele sorriso que se perdeu.
Num céu onde as folhas voam,
num universo que não acaba,
num momento que decidiu
que entre guerra e paz
o magia se espalhou
e desapareceu. magia espalhada no céu, que de encanto pouco tem, aquela magia que se foi.