domingo, 30 de agosto de 2009



Chorei.
há palavras que nos marcam, que nos doem,
não pelo seu significado mas sim pelo significado das pessaos que o dizem.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ate já… Margarida…





Perdida de corpo e alma num espaço pequeno do meu cérebro, pequenina e singela, ela comanda sonhos e loucuras, delírios de gente sã. Tu. Só tu Margarida… puxada á força por forças inexistentes… só tu.
Só tu me sabes explicar os motivos da razão, e as razões sem motivos.
E é nessa visão do passado que se escondem os reflexos dos espelhos de amanha.
Volta Margarida volta…. A brincar na casa do lado, acompanhada de tua inocência…
Volta a descer a rua de bicicleta com se não existisse amanhã… cai, mil vez, cai. E fere os teus joelhos com a brita do chão.
Tantos anos passados, tantos tempos vividos, tanto ar, tanto no ar.
Onde estás agora querida?
O que foi feito de ti?
Gosto de recordar te assim com és, como foste, imaginar o que serás…
Só queria poder tocar te outra vez minha pequena menina, e sentir nessa inocência o brilho de mulher. Gosto te tanto.
Mas aquela inocência se foi, se escondeu, e hoje, o tempo surge a cada instante, do momento perdido…. Mais um, só mais um. Hoje, quero esquecer, quero perde me em mim, encontrar me em ti, quero beijar a tua inocência e toma-la nos braços, ama-la talvez… deixa me voltar a descer a rua de bicicleta, e sentir na cara aquele vento, deixa me correr na rua em dias de chuva, e sentar me a ladeira ainda molhada. Deixa-me… voltar a abraçar te nessa noite de natal, com as luzes dos candeeiros a iluminar a chuva lá fora.
Tu foste, aquela que sempre lutou, dia após dia por mim…. Minha pequena
Margarida…



Até já…

sábado, 22 de agosto de 2009

procuro sem fim, uma parte de mim...
procuro em cantos e esquinas de ruas estreitas
que o sol brilhe com intensidade.
não encontro.
há uma nuvem que teima em aparecer
uma sombra, uma escuridão.
sabes que sempre fui de manias coração
sempre fui de historias de terror, e amor.
nas vielas e calçadas tuas,
procurei a tentação
desafiar o mundo
conquistar vitorias
ir alem fronteiras.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tento não pensar,
Tento não sentir,
Tento não parar
Tento esquecer.
Tento, tento, tento...
Tento abstrair me do que me consome por dentro,
ninguém disse que era fácil.
Parece que o sol se foi entre nuvens de chuvisco
e o mar não acalma,
a tempestade se aproxima.
Tento reagir, não ficar, não cair
(há momentos em que caímos, ficamos, não reagimos)
Palavras de esperança trazidos por ondas do mar.
em dias de sol quente,
outras porem de divisão, reflexão, de decisão.
carrossel que roda sem fim
coração, razão, enfim...
sem fim...
nas paredes gélidas se escrevam os mesmos
em noites quentes de verão.
Se hoje não. Não.
Já foi uma vez, não. repetir não.
Por essa e muitas outras razoes, não.