quinta-feira, 10 de setembro de 2009




Entrei em ti, sai de mim, neste preciso momento.
Deixei as minhas palavras nos teus olhos deixei os meus brilhos no teu ouvido.
Quis te.
Por muito mais do que uns instantes, bem mais do que naquele instante.
Tive te.
Sai, entrei, de mim, em ti.
E no milésimo de um instante, desaparece te em ti para te juntares a mim.
Assim, só assim.
Nuca foi mais do que assim.
Tantos os momentos perdidos nesse mar que não te acalma, a alma, a vida a voz.
Quises te tanto sem querer, tentas te sem tentar.
Agora olhas para traz, e em momentos velozes páras e não arrancas, já foi, já não é, já não será. Acalmas a alma com palavras cruzadas de passado, presente e futuro, do pouco que já te resta.
A vida balança, feito barco no oceano, e dás por ti a pescar sozinho, a olhar as velhas árvores do jardim. A ver os putos correr na rua.
Nem tu sabes, nunca saberás o que ele fez de ti, o tempo. Traiçoeiro, implacável, leva te hoje para onde o vento bate na cara. Pára...
Não chores, recorda somente. Agarra o, agora!

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