Fui cedendo. Primeiro a uma palavra, depois a uma frase.
A um gesto a um sentimento.
Sem me aperceber fui cedendo a mim principalmente.
Fui cedendo ao que acreditava, fui cedendo ao que gostava, fui cedendo ate não me reconhecer.
Olhava no espelho da alma e não me via. Até a voz mudou. Ferramenta de arte e trabalho.
(Cheguei a ter medo de te reencontrar na rua e nem te reconhecer, olhar par ti invejada, de ver alguém assim. Não me reconhecia de tal maneira que talvez ate chamaria louca a ti no corpo de outra pessoa.)
Cedi, cedi, cedi… Houve o dia que me cansei de ceder aqui e ali.
De ceder por tudo e por nada, de me baixar, me rebaixar, te rebaixar.
"Vinte e quatro não são quarenta e quatro"
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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